quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dia Europeu das Línguas–26 de setembro

 

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O que é o Dia Europeu das Línguas?

O QUE É O DEL?

O Ano Europeu das Línguas (AEL) 2001, organizado conjuntamente pelo Conselho da Europa e pela União Europeia, envolveu com sucesso milhões de pessoas nos 45 países participantes. As atividades desenvolvidas celebraram a diversidade linguística na Europa e promoveram a aprendizagem de línguas.

Na sequência do êxito do AEL-2001, o Conselho da Europa instituiu o Dia Europeu das Línguas, a ser celebrado todos os anos no dia 26 de setembro. Os objetivos gerais do Dia Europeu das Línguas são:

  1. Alertar o público em geral para a importância da aprendizagem das línguas e diversificar a oferta linguística de modo a incrementar o plurilinguismo e a compreensão intercultural;

  2. Promover a riqueza da diversidade linguística e cultural da Europa, que deve ser preservada e valorizada;

  3. Fomentar a aprendizagem de línguas ao longo da vida, dentro e for a da Escola, seja para fins académicos ou profissionais, seja para fins de mobilidade ou por prazer e intercâmbio.

Em 26 de setembro de 2011 assinalou-se o 10º aniversário do Dia Europeu das Línguas (DEL), celebrado no Conselho da Europa e em todos os 47 estados-membros.……………………….………….……………ler + aqui.

|Via the European Centre for Modern Languages|

Destaques

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27092013(001)

painel comemorativo pelo prof. Rafael Tormenta

terça-feira, 24 de setembro de 2013

António Ramos Rosa – homenagem

 

A notícia triste que marca a vida cultural e literária destes dias:
Morreu (…) segunda-feira em Lisboa, aos 88 anos, o poeta e ensaísta António Ramos Rosa, um dos nomes cimeiros da literatura portuguesa contemporânea, autor de quase uma centena de títulos, de O Grito Claro (1958), a sua célebre obra de estreia, até Em Torno do Imponderável, um belo livro de poemas breves publicado em 2012. Exemplo de uma entrega radical à escrita, como talvez não haja outro na poesia portuguesa contemporânea, Ramos Rosa morreu por volta das 13h30 de(…) segunda-feira, em consequência de uma infecção respiratória, em Lisboa, no Hospital Egas Moniz.

Além da sua vastíssima obra poética, escreveu livros de ensaios que marcaram sucessivas gerações de leitores de poesia, como Poesia, Liberdade Livre (1962) ou A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979), traduziu muitos poetas e prosadores estrangeiros, sobretudo de língua francesa, e organizou uma importante antologia de poetas portugueses contemporâneos (a quarta e última série das Líricas Portuguesas). Era ainda um dotado desenhador. (...)

Ler mais no Público, 23 set. >>

|via RBE|

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Cada árvore é um ser para ser em nós

Cada árvore é um ser para ser em nós
Para ver uma árvore não basta vê-a
a árvore é uma lenta reverência
uma presença reminiscente
uma habitação perdida
e encontrada
À sombra de uma árvore
o tempo já não é o tempo
mas a magia de um instante que começa sem fim
a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas
e de sombras interiores
nós habitamos a árvore com a nossa respiração
com a da árvore
com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses

                     in O Lugar das Palavras, [24/09/2013]

 

             O horizonte das palavras

Sem direcção, sem caminho
escrevo esta página que não tem alma dentro.
Se conseguir chegar à substância de um muro
acenderei a lâmpada de pedra na montanha.
E sem apoio penetro nos interstícios fugidios
ou enuncio as simples reiterações da terra,
as palavras que se tornam calhaus na boca ou nos meus passos.
Tentarei construir a consistência num adágio
de sílabas silvestres, de ribeiros vibrantes.
E na substância entra a mão, o balbucio branco
de uma língua espessa, a madeira, as abelhas,
um organismo verde aberto sobre o mar,
as teclas do verão, as indústrias da água.
Eu sou agora o que a linguagem mostra
nas suas verdes estratégias, nas suas pontes
de música visual: o equilíbrio preenche os buracos
com arcos, colinas e com árvores.
Um alvor nasceu nas palavras e nos montes.
O impronunciável é o horizonte do que é dito.

António Ramos Rosa
ACORDES, QUETZAL EDITORES, 1990

«O dia é alto quando na mesa nada espera que não seja poesia»

António Ramos Rosa

  26092013(002)

pelo prof. Rafael Tormenta

A Ramos Rosa painel

     --- biografia ---

domingo, 8 de setembro de 2013

2013/14

                                                              poesia ao natural

 

clip_image002                                                                                   Foto A.M.

   escoou-se a manhã

   do alto da eternidade
   o sol riu-se de mim que meço o tempo
   fez murchar as horas
   e não floriu em mim um só poema

   entretanto
   mal o sol rompera
   desabrolhou uma corola
   no vaso da varanda
   subreptícias mais outra
   e outra
   e outra

   e muito antes da primeira meia-hora
   já a flor tinha escrito um poema
   inimitável

Anthero Monteiro,
in http://pracadapoesia.blogspot.pt/2013/05/poesia-ao-natural.html, [06/09/2013]

BE-ESOD, set/2013

 

                            MUITAS LEITURAS

 

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          in
http://www.gettyimages.pt/, [6092013]