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Literacia Digital

quinta-feira, 19 de abril de 2012

23 de abril – Dia Mundial do Livro / 25 de abril

Comemoração

 

Sugestões de leituras

Contos e pequenas narrativas:
Vinte Cinco a Sete Vozes – 5ª Voz, de Alice Vieira

O Tesouro, de Manuel António Pina

Nesta comemoração, leram-se os textos acima sugeridos nas turmas dos 8ºB e C.  Houve também leituras entre as turmas dos 7º e 8º anos. Os alunos ouviram apresentações de livros:
.“História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, de Luís Sepúlveda, pela Débora Castro do 7º B
.“O Mundo em que vivi”, de Ilse Losa, pela Juliana Fonseca do 8ºC
.“O Tesouro”, de Manuel António Pina, pela Ana Rita Graça do 8ºC
.“Vida sem limites”, de
Nick Vujicic, pela Joana Dias do 8ºC
.“O Regresso dos Dragões”, de A J Lake, pelo Ivo Martins do 8ºC
.“Ao Serviço de Sua Majestade”, de Álvaro Magalhães, pela Catarina Almeida do 8ºC.

apresentações 8Cfoto - Miguel Sousa, aluno do CEF Operador de Informática

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fotos – profª Lara Paulo

Nas turmas dos 7º e 8º anos, os alunos também completaram provérbios alusivos aos livros e à leitura.

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SABIA QUE…

Sabia que o sinal para a revolução de Abril foi dado pela transmissão de uma canção?
Eram 22.55 horas do dia 24 de Abril quando a  transmissão da canção «E depois do Adeus», interpretada por Paulo de Carvalho, na antena dos Emissores Associados de Lisboa, marcou o início das operações militares contra o regime. clip_image001
Às 00.20 horas do dia 25 de Abril, a transmissão da canção «Grândola Vila Morena» de José Afonso, no programa «Limite» da Rádio Renascença, foi a senha escolhida pelo  MFA (Movimento das Forças Armadas) como sinal confirmativo de que as operações militares estavam em marcha e eram irreversíveis.
A partir das 00.30 horas, começava a ocupação de pontos estratégicos considerados fundamentais para derrubar o governo: RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português, Aeroporto de Lisboa, Quartel General, Estado Maior do Exército, Ministério do Exército, Banco de Portugal e Marconi.
Conheça a revolução de 25 de Abril de 1974.
Sabia que Ernesto Melo Antunes foi o principal ideólogo do MFA (
Movimento das Forças Armadas).

in Instituto Camões, [19/04/2012]

Leia + sobre esta temática numa nossa postagem anterior.

Homenagem a António Tabucchi

recolha de textos deste livro digital: profª Guilhermina Costa
formatação de texto e imagens: prof. Rafael Tormenta

 

painel comemorativo
pelo prof. Rafael Tormenta
fotos – Miguel Sousa, aluno do CEF Operador de Informática

dia mundial do livro_marcadores

marcadores elaborados em trabalho colaborativo com
as professoras Andrelina Silva e Palmira Pereira

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Antero de Quental – 170º aniversário do nascimento

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         ---------   Homenagem no google.pt   -------------

Coleção da BE-ESOD – destaque:
Antero de Quental, Tesouro poético de infância;
Antero de Quental, Sonetos completos

 

        O Palácio da Ventura
Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!

Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas de ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão - e nada mais!

 

               Nocturno
Espírito que passas, quando o vento
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...

Como um canto longínquo - triste e lento -
Que voga e sutilmente se insinua,
Sobre o meu coração que tumultua,
Tu vestes pouco a pouco o esquecimento...

A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando, entre visões, o eterno Bem.

E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Génio da Noite, e mais ninguém!

 

     À Virgem Santíssima
Cheia de Graça, Mãe de Misericórdia

N'um sonho todo feito de incerteza,

De nocturna e indizível ansiedade,
É que eu vi teu olhar de piedade
E (mais que piedade) de tristeza...

Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na natureza...

Um místico sofrer... uma ventura
Feita só do perdão, só da ternura
E da paz da nossa hora derradeira...

Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira!

                      Antero de Quental, in Sonetos completos