quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CONVITE-Encontro entre o escritor Pedro Guilherme-Moreira e os alunos do 10º ano, Cursos Profissionais



No dia 1 de fevereiro, pelas 11h25, irá decorrer, no Auditório da ESGN, o Encontro entre o escritor Pedro Guilherme-Moreira e os alunos do 10º ano, Cursos Profissionais de Multimédia e de Restauração.
Este Encontro com o escritor está aberto às turmas de 10º ano de Línguas e Humanidades.



Pedro Guilherme-Moreira
Nascido no Porto no Verão de 1969, chegou com 7 anos às mãos da professora Laura sem saber fazer contas de dividir; ela ensinou-o e ele pagou-lhe com uma fábula. Aos 11, entre rapazes de 16 e 17, empatou o primeiro lugar dos jogos florais da escola com um rapaz de 12, hoje um conhecido político. Aos 13, perdeu para o mesmo menino, mas levou o 2.º e o 3.º prémios. Aos 16, ganhou (finalmente sozinho), porque o menino político entrou na Universidade. No ano seguinte entrou ele, na de Coimbra, e andou com Torga no trólei 3, mas nunca se falaram. Profissionalmente, foi dos primeiros advogados a ganhar o Prémio Lopes Cardoso, com um artigo publicado, primeiro, na prestigiada Revista da Ordem dos Advogados e, depois, em livro. Aos 25, decidiu publicar apenas aos 40, porque queria saber, e escrever, mais. Em 2012 foi agraciado com o prémio de poesia do Museu Nacional da Imprensa. A Manhã do Mundo aparece a meio do seu «dia», sendo o seu primeiro romance. Em 2014 publicou Livro Sem Ninguém.

in WOOK, [adaptado] [25/01/2016]


livros do escritor à venda na BE-ESGN


Biografia Literária
Pedro Guilherme-Moreira escreve sem carta e é politicamente incorreto quando declara a plenos pulmões que o faz desde muito novo e que não, não foi nada acidental. Estava farto de ouvir a família dizer bem dos poemas e das fábulas parvinhas com que tentava impressionar os professores e, como qualquer escritor frustrado, começou a escrever poesia pondo nisso o maior drama possível. Experimentou a prosa lá pelos 20, mas comparava com coisas decentes e ficava envergonhado. Depois percebeu que tinha de se apressar se ainda quisesse colar na testa o autocolante de «jovem escritor». Foi assim que já tarde, aos 40, mais coisa menos coisa, a chamar a mulheres de 50 «raparigas da sua idade», publicou, com o alto patrocínio de Maria do Rosário Pedreira e das Publicações Dom Quixote, onde pululam dezenas de prémios nobéles, um livro sobre as vísceras do 11 de Setembro chamado A Manhã do Mundo (2011). Teve um acolhimento muito razoável e ascendeu ao 6.º lugar no top Bulhosa. Os pontos altos da carreira foram o professor Marcelo ter recomendado “A manhã do mundo”, a solo, no dia 11 de Setembro e, ex aequo, a visita a uma escola de Novas Oportunidades em Azeitão, na qual pessoas sem a instrução completa o foram ouvir com o seu livro na mão porque sim. Publicou o “Livro sem Ninguém” em 2014, também pela Dom Quixote, livro que, pela sua originalidade formal (não tem personagens) e rigor, foi bem acolhido por professores universitários e catedráticos como Seabra Pereira, Manuel Ferro, Maria Alzira Seixo e Agripina Vieira. É advogado e pioneiro das novas tecnologias, mas acha que ainda é muito cedo para ter iPad e muito tarde para ter iPhone. Vive, escreve e pedala junto à praia e é adorador e ex-atleta de voleibol. Ganhou o Prémio Pina do MNI com o poema “Plátano”. Foi publicamente elogiado por Urbano Tavares Rodrigues, Miguel Real, entre outros. Declara como sua missão fundamental levar literatura às escolas e universidades, para fundar novos e melhores leitores.
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