domingo, 17 de janeiro de 2016

Sensibilização à Poesia – “Palavras Vivas”, por Eduardo Roseira

No Auditório da ESGN, no dia 19 de janeiro, pelas 9h30m, vão decorrer sessões de sensibilização à poesia, Palavras Vivas, destinadas aos alunos dos 7º, 8º anos, CV A, B e C e alunos da Educação Especial dos 10º e 11º anos.
Eduardo Roseira, jornalista, na reforma, poeta e animador da palavra, nasceu em 1951, na cidade do Porto e viveu em Moçambique entre 1962 e 1974, onde foi funcionário da Polícia Judiciária. 
Atualmente reside em Santa Marinha, Vila Nova de Gaia. Anima a palavra de poemas de poetas gaienses, de Portugal, assim como de todo o planeta, divulgando-os em bibliotecas escolares, municipais, juntas de freguesia. Fundou em 2001 a publicação literária e Editorial lavra…Boletim de Poesia. 
Tem os seguintes livros de poesia publicados: - “a colheita íntima” – em 2003, por estar esgotado pode ser lido em: acolheitaintima.blogspot.pt; - “O sorriso de deus” – em 2005, por estar esgotado pode ser lido em: osorrisodedeus.blogspot.pt; - “Palavras Vivas” – em 2012; - “Manual de Instintos Assassinos”, em 2015.
Está representado em diversas coletâneas e antologias de poesia, com destaque para a “Antologia Poética da Guerra Colonial” organizada pela Prof.ª Dr.ª Margarida Calafate Ribeiro e pelo Prof. Dr. Roberto Vecchi, publicada pela editora D. Quixote, a convite do CES – Centro de Estudos Sociais, da Faculdade de Letras, da Universidade de Coimbra.
No campo da divulgação da poesia, em 2001 criou o projeto denominado “Palavras Vivas – stand-up Poetry”, que abrange todos os leques etários e que consiste na animação da palavra poética, ao estilo do “stand-up”, usando as mais variadas técnicas teatrais. Este projeto já foi levado a dezenas de escolas de todos os graus de ensino e a diversas instituições recreativas e culturais.

     ERGUE-SE O DIA
acordado
pelo despertar
das gaivotas,
no meio de uma cama de nuvens,
estremunhado,
espreguiça-se
o sol…

…num esfregar
de olhos
ergue-se o dia.
    
     COMBOIO

lágrimas água,
rio cantadas.
lágrimas idade,
saudades levadas.


mágoa, alegria,
saudade em passagem.
comboio que um dia
descarrilou na viagem.

   in Eduardo Roseira, O Sorriso de Deus