CONCURSO POSTAIS DE NATAL |
Premiados: em francês - Painel Natalício |
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Ler... Reading... Lire... Lesen...---... versos, imagens, legendas, filmes, BD,... ---... corações, rostos, gestos,...---... interjeições, reticências...,exclamações, interrogações,...
ENCONTRO NATALÍCIO COM LIVROS
para toda a comunidade educativa
No final da tarde do dia 13, entre as 17h e as 19h, especialmente dedicado aos Pais/EEs.
Pelas 18h30, o NATAL e a POESIA, foi dinamizado por alunos do 7º ano, alunas do 11ºF e do Clube de Teatro, orientados pela profª Rosário Jacob e pelo prof. Rafael Tormenta, respetivamente.
De 12 a 15 de dezembro as turmas da ESOD fizeram uma visita à Feira do Livro. Deixaram a sua opinião acerca da
BOAS LEITURAS |
Nota Especial: Na Feira do Livro, alguns títulos com 10% de desconto e também livros em promoção, desde 1.95€ a 7.5€
No dia 14 de dezembro, ao início da tarde, a turma 10ºF, do Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial, deslocou-se à Escola EB1 do Freixieiro, em Oliveira do Douro, para apresentar um breve espetáculo de animação a duas turmas do ensino pré-escolar. Esta visita insere-se no âmbito dos conteúdos curriculares da disciplina de Área de Expressões, em articulação com a Biblioteca Escolar da ESOD (BE).
A turma 10ºF apresentou aos alunos mais novos a leitura expressiva de quatro poemas alusivos ao Natal, selecionados pela BE, e apresentou duas danças, tendo convidado os mais pequenos a participar na segunda dança. Em seguida, os nossos alunos organizaram pequenos grupos e jogaram com os mais novos jogos construídos pela turma.
No final, enquanto cantava a canção A Todos um Bom Natal, a turma 10ºF ofereceu aos meninos do pré-escolar marcadores de livros elaborados pela BE-ESOD/ profª Andrelina Silva, postais de Natal e pequenas peças em feltro (estrelas e corações) feitos pela turma. A turma 10ºF deixou à Escola EB1 alguns dos jogos que tinham sido jogados com os alunos.
Grandes e pequenos todos se divertiram muito nesta visita.
Os alunos Jéssica, André, Diogo, Vítor (do 8ºB), Ana Sofia e Daniela Ferreira (do 8ºC), Fábio e Osvaldino (do 9ºC) desejaram Um Bom Natal aos alunos das duas turmas do 7º ano, lendo expressivamente poemas selecionados desta Antologia. |
Manuel da Fonseca -
Santiago do Cacém
15 de Outubro de 1911 — Lisboa, 11 de Março de 1993
poeta, contista, romancista e cronista português
Após ter terminado o ensino básico, Manuel da Fonseca prosseguiu os seus estudos em Lisboa. Estudou no Colégio Vasco da Gama, Liceu Camões, Escola Lusitânia e Escola de Belas-Artes. Apesar de não ter sobressaído na área das Belas-Artes, deixou alguns registos do seu traço sobretudo nos retratos que fazia de alguns dos seus companheiros de tertúlias lisboetas como é o caso de José Cardoso Pires. Durante os períodos de interregno escolar, aproveitava para regressar ao seu Alentejo de origem. Daí que o espaço de eleição dos seus primeiros textos seja o Alentejo. Só mais tarde, a partir de Um Anjo no Trapézio é que o espaço das suas obras passa a ser a cidade de Lisboa.
Fez parte do grupo do Novo Cancioneiro e foi membro do Partido Comunista Português (PCP); é considerado por muitos como um dos melhores escritores do neorrealismo português. Nas suas obras, carregadas de intervenção social e política, relata como poucos a vida dura do Alentejo e dos alentejanos.
A sua vida profissional foi muito díspar tendo exercido nos mais diferentes setores: comércio, indústria, revistas, agências publicitárias, entre outras.
Era presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores quando esta atribuiu o Grande Prémio da Novelística a José Luandino Vieira pela sua obra Luuanda, o que levou ao encerramento desta instituição.
Em sua homenagem, a escola secundária de Santiago do Cacém, denomina-se Escola Secundária Manuel da Fonseca e a biblioteca municipal de Castro Verde, Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.
in Wikipédia, [nov/2011], [adaptado]
OBRAS
Poesia
Contos
Romance
Crónicas
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Alves Redol
António Alves Redol nasceu em 1911, em Vila Franca de Xira. Frequenta o Curso Comercial, que conclui em 1927 e no ano seguinte parte para Angola, onde fica durante três anos.
A sua passagem por Angola não é muito feliz, mas traz-lhe experiências que dão uma outra visão do mundo e lhe servirão mais tarde na sua atividade literária.
É em 1936 que inicia a sua atividade literária, tornando-se colaborador do jornal O Diabo, para onde escreve crónicas e contos ribatejanos. Mas Redol viria a destacar-se principalmente como romancista e dramaturgo, sendo considerado um dos grandes expoentes do neorrealismo literário português. O grande exemplo disso é o seu
primeiro romance Gaibéus (1939)
que nas palavras do autor "não pretende ficar na literatura como obra de arte. Quer ser, antes de tudo, um documentário humano fixado no Ribatejo. Depois disso será o que os outros entenderem."
Esta preocupação em não se limitar à ficção e partir da experiência vivida e documentada será um traço fundamental da sua obra. Além de ir para a Ribeira do Tejo ouvir as histórias dos trabalhadores e das varinas e do Ciclo do Arroz, "viveu no Pinhão para ficar a conhecer o Douro e as suas gentes, descendo o rio com as tripulações dos barcos rabelos, esteve à beira de um naufrágio nos mares da Nazaré, ao sair para a faina com os pescadores para preparar "Uma Fenda na Muralha""(Ana Maria Pereirinha, 1996).
Como romancista Alves Redol destaca-se ainda pelas obras Marés (1941); Avieiros (1943; Fanga (1944); Reinegros (1945); Porto Manso (1946); Ciclo Port-Whine, composto de três romances escritos entre 1949 e 1953; A Barca dos Sete Lemes (1958); Uma Fenda na Muralha (1959) e Barranco de Cegos (1962), a sua obra-prima. Estas três últimas fazem parte de uma fase que começou com A Barca dos Sete Lemes e em que a intervenção política e social é posta em segundo plano, dando lugar a um centramento nas personagens e na sua evolução psicológica. Dá-se, portanto, na obra de Alves Redol, um desvio da corrente literária neorrealista.
Como dramaturgo destacam-se as peças de teatro Forja (1948) e O Destino Morreu de Repente (1967), objetos de censura nas tentativas que se fizeram de as levar à cena.
"A obra literária de Alves Redol poderá ficar para a história da literatura do século XX fundamentalmente como uma obra desigual, em termos de valor formal e artístico, mas é unanimemente considerada como uma obra de grande capacidade de rigor e observação da realidade social e de grande autenticidade e honestidade no seu empreendimento"(idem).
Alves Redol morreu, em Lisboa, em 1969.
in Wikipédia, [nov/2011], [adaptado]
[recolha pelo prof. J. Rafael Tormenta]