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comemorativo do centenário de
Vergílio Ferreira
(1916-2016)
Ler... Reading... Lire... Lesen...---... versos, imagens, legendas, filmes, BD,... ---... corações, rostos, gestos,...---... interjeições, reticências...,exclamações, interrogações,...
Pedro Guilherme-Moreira
Nascido no Porto no Verão de 1969, chegou com 7 anos às
mãos da professora Laura sem saber fazer contas de dividir; ela ensinou-o e ele
pagou-lhe com uma fábula. Aos 11, entre rapazes de 16 e 17, empatou o primeiro
lugar dos jogos florais da escola com um rapaz de 12, hoje um conhecido
político. Aos 13, perdeu para o mesmo menino, mas levou o 2.º e o 3.º prémios.
Aos 16, ganhou (finalmente sozinho), porque o menino político entrou na
Universidade. No ano seguinte entrou ele, na de Coimbra, e andou com Torga no
trólei 3, mas nunca se falaram. Profissionalmente, foi dos primeiros advogados a
ganhar o Prémio Lopes Cardoso, com um artigo publicado, primeiro, na prestigiada
Revista da Ordem dos Advogados e, depois, em livro. Aos 25, decidiu publicar
apenas aos 40, porque queria saber, e escrever, mais. Em 2012 foi agraciado com
o prémio de poesia do Museu Nacional da Imprensa. A Manhã do Mundo
aparece a meio do seu «dia», sendo o seu primeiro romance. Em 2014 publicou
Livro Sem Ninguém.
in WOOK,
[adaptado] [25/01/2016]
livros do escritor à venda na BE-ESGN
Biografia Literária
Pedro Guilherme-Moreira escreve sem carta e é politicamente incorreto
quando declara a plenos pulmões que o faz desde muito novo e que não, não foi
nada acidental. Estava farto de ouvir a família dizer bem dos poemas e das
fábulas parvinhas com que tentava impressionar os professores e, como qualquer
escritor frustrado, começou a escrever poesia pondo nisso o maior drama
possível. Experimentou a prosa lá pelos 20, mas comparava com coisas decentes e
ficava envergonhado. Depois percebeu que tinha de se apressar se ainda quisesse
colar na testa o autocolante de «jovem escritor». Foi assim que já tarde, aos
40, mais coisa menos coisa, a chamar a mulheres de 50 «raparigas da sua idade»,
publicou, com o alto patrocínio de Maria do Rosário Pedreira e das Publicações
Dom Quixote, onde pululam dezenas de prémios nobéles, um livro sobre as vísceras
do 11 de Setembro chamado A Manhã do Mundo (2011). Teve um acolhimento muito
razoável e ascendeu ao 6.º lugar no top Bulhosa. Os pontos altos da carreira
foram o professor Marcelo ter recomendado “A manhã do mundo”, a solo, no dia 11
de Setembro e, ex aequo, a visita a uma escola de Novas Oportunidades em
Azeitão, na qual pessoas sem a instrução completa o foram ouvir com o seu livro
na mão porque sim. Publicou o “Livro sem Ninguém” em 2014, também pela Dom
Quixote, livro que, pela sua originalidade formal (não tem personagens) e rigor,
foi bem acolhido por professores universitários e catedráticos como Seabra
Pereira, Manuel Ferro, Maria Alzira Seixo e Agripina Vieira. É advogado e
pioneiro das novas tecnologias, mas acha que ainda é muito cedo para ter iPad e
muito tarde para ter iPhone. Vive, escreve e pedala junto à praia e é adorador e
ex-atleta de voleibol. Ganhou o Prémio Pina do MNI com o poema “Plátano”. Foi
publicamente elogiado por Urbano Tavares Rodrigues, Miguel Real, entre outros.
Declara como sua missão fundamental levar literatura às escolas e universidades,
para fundar novos e melhores
leitores.in TimeOut |
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ERGUE-SE O DIA |
COMBOIO lágrimas água, rio cantadas. lágrimas idade, saudades levadas. mágoa, alegria, saudade em passagem. comboio que um dia descarrilou na viagem. in Eduardo Roseira, O Sorriso de Deus |