quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Sensibilização à Poesia – “Palavras Vivas”, por Eduardo Roseira

flores da avó                                                                                                                                   fotos i.s.

No Auditório da ESOD, a 28 de janeiro, pelas 10h55m, decorreram  sessões de sensibilização à poesia, denominadas Palavras Vivas, destinadas aos 7º e 8º anos.

Foram do agrado de todos. Os nossos agradecimentos

 
 

 

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Estas sessões, organizadas pela Biblioteca Escolar, relacionam-se com os conteúdos programáticos da disciplina de Português e inserem-se no âmbito do Plano Nacional da Leitura, bem como das Metas Curriculares de Português.

Palavras Vivas motiva a atenção dos alunos para a importância da poesia, recorrendo a técnicas teatrais de animação que tornam a leitura dos poemas mais envolvente.

”É um espectáculo de Stand up Poetry, em que a Poesia surge com base em técnicas teatrais postas ao serviço da educação para a leitura e do gosto pela poesia, utilizando um trabalho de desconstrução da linguagem, traduzindo a vida que existe nas palavras.
O seu criador, eduardo roseira, assume-se não como um declamador, mas sim como um ANIMADOR DA PALAVRA. (…)”

                                                                    in http://palavrasvivas-eduardoroseira.blogspot.pt/, [15/02/2013]

Eduardo Roseira é o diretor do Boletim de Poesia Lavra, dando voz a poetas gaienses, bem como de todo o planeta.

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                                          in http://www.lavrapoesia.no.comunidades.net/index.php, [26/01/2014]

O Lavra… , na sua 5ª edição de publicação em forma de Coletânea Poética, intitula-se “Por Falar Nisso… - Louvor à palavra”.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Fernando Pessoa e heterónimos – Exposição


Tendo como objetivo aprofundar conhecimentos dos alunos sobre Fernando Pessoa e os seus heterónimos, bem como contribuir para o alargamento do seu horizonte cultural, teve lugar um Encontro entre o Professor Doutor Dionísio Vila Maior (ver dados académicos/Conferências-Seminários e pessoais) e os alunos do 12º ano, no dia 22 deste mês, pelas 10.05h, no Auditório da ESOD.
A BE preparou uma breve Exposição
alusiva à temática em estudo

 

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  21012014(001)colaboração da profª Telma Rodrigues

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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Concurso de Poesia Interescolas de Gaia 2014

cartaz concurso de poesia final
design: profª Telma Rodrigues

leitura no jardim                                                                                                                 Imagem: |online
O Concurso de Poesia Interescolas de Gaia 2014 tem início no dia 14 de janeiro e termina a 28 de fevereiro.
Convida-se os alunos, os docentes, os funcionários, os encarregados de educação e os formandos do curso EFA da Escola Secundária de Oliveira do Douro a participar, entregando os seus poemas na BE-ESOD até ao dia 28 de fevereiro.
Este Concurso decorre em parceria com as Escolas/Agrupamentos do concelho de Vila Nova de Gaia, a Biblioteca Municipal de V. N. de Gaia, poetas residentes e outros intelectuais, conforme o Regulamento aqui apresentado, em livro digital.
 ~ ~ ~   PARTICIPE!   ~ ~ ~

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Concurso Nacional de Leitura – 2013/14 – 8ª edição

   
              
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Primeira Fase (Fase das Escolas)

Alunos concorrentes à 2ª FASE do Concurso – a nível distrital e a ocorrer em março/abril próximo:

 

3ºciclo:
.Pedro Barros
.Tiago Laja


Secundário

.Afonso Gomes
.André Almeida
.Rita Monteiro

---   PARABÉNS!   ---

domingo, 12 de janeiro de 2014

“Mandela: o retrato autorizado” – oferta da Associação de Estudantes

No âmbito da Feira do Livro de dezembro/2013, a Associação de Estudantes da ESOD ofereceu à BE-ESOD o livro “Mandela: o retrato autorizado”, já disponível para consulta presencial. Aqui se regista o nosso agradecimento.

Com prefácio de Kofi Annan e introdução do arcebispo Desmond Tutu, reunindo uma narrativa biográfica completa, da autoria do escritor e jornalista sul-africano Mike Nicol, depoimentos sobre Mandela de sessenta personalidades mundiais de Bill Clinton a Bono, de Muhamad Ali a George Soros e um acervo iconográfico nunca antes reunido, com várias imagens inéditas dos arquivos da Fundação Mandela.
                                                                                         in FNAC, [12/01/2014]

 

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Dedicatória da AE: “A Associação de Estudantes e a Biblioteca Escolar dispõem O Retrato Autorizado de Mandela para que todos possam tomar parte das suas lutas e das suas vivências.”, AE, dezembro/2013

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2014 .-. Bom Ano .-. Muitas Leituras

 

            Os livros

Os livros. A sua cálida, 
terna, serena pele. Amorosa 
companhia. Dispostos sempre 
a partilhar o sol 
das suas águas. Tão dóceis, 
tão calados, tão leais. 
Tão luminosos na sua 
branca e vegetal e cerrada 
melancolia. Amados 
como nenhuns outros companheiros 
da alma. Tão musicais 
no fluvial e transbordante 
ardor de cada dia.

(Num exemplar das Geórgicas)

            in Eugénio de Andrade, Ofício de Paciência

 


                                                  partilhado de http://blogue.rbe.mec.pt/

 

              Sonho

Teria passado a vida
atormentado e sozinho
se os sonhos me não viessem
mostrar qual é o caminho

umas vezes são de noite
outras em pleno de sol
com relâmpagos saltados
ou vagar de caracol

quem os manda não sei eu
se o nada que é tudo à vida
ou se eu os finjo a mim mesmo
para ser sem que decida.

          in Agostinho da Silva, Poemas

 

         




             Ver claro

Toda a poesia é luminosa, até 
a mais obscura. 
O leitor é que tem às vezes, 
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si. 
E o nevoeiro nunca deixa ver claro. 
Se regressar 
outra vez e outra vez 
e outra vez 
a essas sílabas acesas 
ficará cego de tanta claridade. 
Abençoado seja se lá chegar.

    in Eugénio de Andrade, Os Sulcos da Sede


         As poucas palavras

Foi um dia, e outro dia, e outro ainda. 
Só isso: o céu azul, a sombra lisa, 
o livro aberto. 
E algumas palavras. Poucas, 
ditas como por acaso. 
Eram contudo palavras de amor. 
Não propriamente ditas, 
antes adivinhadas. Ou só pressentidas. 
Como folhas verdes de passagem. 
Um verde, digamos, brilhante, 
de laranjeiras. 
Foi como se de repente chovesse: 
as folhas, quero dizer, as palavras 
brilharam. Não que fossem ditas, 
mas eram de amor, embora só adivinhadas. 
Por isso brilhavam. Como folhas 
molhadas.

               in Eugénio de Andrade, Os Sulcos da Sede