Pela primeira vez, este Concurso decorre em parceria com as Escolas/Agrupamentos do concelho de Vila Nova de Gaia, a Associação de Escritores de Gaia e a Biblioteca Municipal de V. N. de Gaia, conforme o Regulamento aqui/ ou /aqui apresentado.
Concurso de Poesia – breve Memória
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Em 1999, a Biblioteca da Escola Secundária com 3º Ciclo de Oliveira do Douro - em parceria com as Bibliotecas das Escolas EB 2/3 de Avintes, Gervide, Olival, Vilar de Andorinho e as Secundárias/3 de Almeida Garrett e Diogo de Macedo (Olival) - iniciou a dinamização do Concurso de Poesia entre os alunos destas escolas que então integravam o Centro de Formação Gaia Nascente, promotor do intercâmbio. Desde essa data, o projecto foi crescendo, destinando-se, na actualidade, a toda a comunidade educativa (alunos, docentes, funcionários, encarregados de educação) das respectivas escolas. Realce-se, também, a preciosa colaboração, ao longo de todo o processo, da Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia, nomeadamente na participação em júris e na oferta dos prémios finais em cerimónias que têm ocorrido por vezes nas suas instalações, com o envolvimento de poetas e de professores e alunos pertencentes a Grupos de Teatro e de Arte de Bem Dizer das escolas participantes os quais dinamizam sessões de Leitura/Poesia/Teatro. Este projecto tem contado com a colaboração de professores de Português das escolas concorrentes. Já têm igualmente colaborado nesta iniciativa os poetas Odete Boaventura, Virgínia Monteiro, Anthero Monteiro, Eduardo Roseira e Fernando Morais, da Associação dos Escritores de Gaia, bem como o seu Presidente, Dr. Miguel Miranda. No presente ano, o Concurso decorre em parceria com todas as escolas e agrupamentos do concelho de Vila Nova de Gaia.
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Imortalidade
Todo o poeta verdadeiro é imortal
pelo que antevê pelo que pressente pelo que redescobre todo o poeta é imortal no seu amor à humanidade pela recusa da injustiça pela recusa da malvadez pela recusa da covardia pela institucionalização do amor pelo sonho construído pela raiz do pensamento pela liberdade de todos os seres todo o poeta é imortal pela redenção da chuva e do calor pela lealdade com todos pelo que semeou no coração dos homens pelo que realizou ontem e hoje e pelo que fará em todos os futuros todo o poeta é imortal! |
in Fernando Morais, Ao Povo do Mundo,
Coimbra, Temas Originais, 2010 |
Contamos com a vossa participação!