quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Concurso Nacional de Leitura – 2013/14 – 8ª edição

 

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Reader sensitivity / Sensibilidad lectora (autor?),
in Lecturimatges: la lectura en imatges
[31/10/2012]

Primeira Fase (Fase das Escolas) a decorrer durante o 1º período na Escola Secundária de Oliveira do Douro. A 8 de janeiro, pelas 14h30 (45m), realizam-se as provas no Auditório da escola. A fase distrital será em abril. A última fase, a nível nacional, acontece em maio e será transmitida pela RTP.

As obras selecionadas para leitura são

1º escalão

- A lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez




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Ao lermos a «Lua de Joana», não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, relegamos para segundo plano aquilo que realmente é importante na vida. Este livro alerta-nos para a importância de estarmos atentos a nós e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um caminho que conduza a uma vida plena… Foi já há quinze anos que «A Lua de Joana» foi publicada.
Com mais de 300 000 exemplares vendidos nas suas inúmeras edições, com traduções em seis países, impôs-se como uma referência incontornável na literatura juvenil portuguesa e mundial.

- Os da minha rua, de Ondjaki

Há espaços que são sempre nossos. E quem os habita, habita também em nós. Falamos da nossa rua, desse lugar que nos acompanha pela vida. A rua como espaço de descoberta, alegria, tristeza e amizade. Os da Minha Rua tem nas suas páginas tudo isso.


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2º escalão

- Mar Me Quer, de Mia Couto










Mar Me Quer

Um dia o padre Nunes me falou de Luarmina, seus brumosos passados. O pai era um grego, um desses pescadores que arrumou rede em costas de Moçambique, do lado de lá da baía de S. Vicente. Já se antigamentara há muito. A mãe morreu pouco tempo depois. Dizem que de desgosto. Não devido da viuvez, mas por causa da beleza da filha. Ao que parece, Luarmina endoidava os homens graúdos que abutreavam em redor da casa. A senhora maldizia a perfeição de sua filha. Diz-se que, enlouquecida, certa noite intentou de golpear o rosto de Luarmina. Só para a esfeiar e, assim, afastar os candidatos.
Depois da morte da mãe, enviaram Luarmina para o lado de cá, para ela se amoldar na Missão, entregue a reza e crucifixo. Havia que arrumar a moça por fora, engomá-la por dentro. E foi assim que ela se dedicou a linhas, agulhas e dedais. Até se transferir para sua atual moradia, nos arredores de minha existência.

Mar Me Quer de Mia Couto

Críticas de imprensa
«Mar me Quer, de Mia Couto (...) é livro "para entrar no céu" (...) Neste conciso fresco, ritmado pelo sentido de observação, dolente no canto nostálgico, mágico no realismo, privilegia-se a técnica de narrar na primeira pessoa sem barroquismo e com uma descida quase fácil à oralidade. E por que não? Mar me Quer não é noturno, subterrâneo ou indefinido, vive, sim, de um empenho lírico-metafísico (...) A escrita dir-se-ia, afinal, para Mia Couto, uma espécie de casa: "Uma casa que eu visito, mas não moro lá." Visitemo-la, nós também, por instantes.»

Ana Marques Gastão, Diário de Notícias

- O Imaginário, in Contos, de Vergílio Ferreira


Vergílio Ferreira, escrevendo no Portugal de Salazar, descreve um país ancorado nos confins dos tempos e que permaneceu inalterado quase até aos nossos dias.
Frases magníficas, num português sem rugas, mas que nos introduzem afinal num mundo primitivo, com as suas anacrónicas noções de honra e os seus insólitos rituais de inspiração bíblica.
O Vergílio Ferreira-contista nada fica a dever ao Vergílio Ferreira-romancista: em qualquer dos casos é sempre um vulto maior das nossas letras
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in http://www.wook.pt, [16/11/2013]


Contos


Consulta
aqui (em anexo) os regulamentos do concurso

PARTICIPA! INSCREVE-TE, na Biblioteca,
ATÉ 17 DE DEZEMBRO!