segunda-feira, 21 de abril de 2014

23/04 – Dia Mundial do Livro / 25 de Abril

 

23 e 25 abril cartaz final

 

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       - / -  PARA QUE A MEMÓRIA NÃO NOS FALHE - / -

         25 de Abril contado pelos Protagonistas

  clique na imagem para aceder à pág. de acesso a estes testemunhos

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PORTUGAL: REVOLUÇÃO E TRANSIÇÃO PARA A DEMOCRACIA

Se recuássemos uns anos, até antes do 25 de Abril de 1974, não reconheceríamos Portugal.

Não havia liberdade. Existia censura, a actividade política, associativa e sindical era quase nula e controlada pela polícia política, havia presos políticos, a Constituição não garantia os direitos dos cidadãos, Portugal mantinha uma guerra colonial e encontrava-se praticamente isolado na comunidade internacional.

A informação e as formas de expressão cultural eram controladas, fazia-se uma censura prévia que abrangia a Imprensa, o Cinema, o Teatro, as Artes Plásticas, a Música e a Escrita. Não havia Liberdade.

A actividade política estava condicionada, não existiam eleições livres e a única organização política aceite era a União Nacional/Acção Nacional Popular. A oposição ao regime  autoritário de Salazar e depois de Marcelo Caetano, era perseguida pela polícia política (PIDE/DGS) e tinha de agir na clandestinidade ou refugiar-se no exílio.

Os oposicionistas, sob a acusação de pensarem e agirem contra a ideologia e prática do Estado Novo, eram presos em cadeias e centros especiais de detenção (Caxias, Aljube Tarrafal). Não havia Liberdade nem Democracia.

A Constituição não garantia o direito dos cidadãos à educação, à saúde, ao trabalho, à habitação. Não existia o direito de reunião e de livre associação e as manifestações eram proibidas. Não havia Liberdade.

Portugal estava envolvido na guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique, o que gerou o protesto de milhares de jovens e se transformou num dos temas dominantes da oposição ao regime, com especial realce para os estudantes universitários. Não havia Liberdade nem Paz.

Hoje é difícil imaginar como era Portugal antes do 25 de Abril de 1974. Mas, se pensarmos que, por exemplo, as escolas tinham salas e recreios separados para rapazes e raparigas, que muitos discos e livros estavam proibidos, que existiam nas Rádios listas de música que não se podia passar, que havia bens de consumo que não se podiam importar, que não se podia sair livremente do país, que sobre todos os rapazes de 18 anos pairava o espectro da guerra, será mais fácil compreender porque é que a Mudança  teve de acontecer e como é que Portugal se tornou diferente.

LER + …

in Centro de Documentação 25 de Abril © 2012, [21/04/2014]


Artigos alusivos ao 24/ 25 de Abril
,
in revista Visão

 

Os 900 livros que a Censura proibiu
                                                                                                       in Expresso, [22/04/2014]

Ebooks gratuitos

                                            in Ler ebooks: a leitura em ecrã, [22/04/2014]



 

O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril.  Este ano, a imagem do cartaz da DGLAB é da autoria da Lupa Design.

O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge.
Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e recebem em troca, um livro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, desaparecidos nesta data em 1616.

in DGLAB – Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, [21/04/2014]

 

 

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O QUE MUDOU EM PORTUGAL COM O 25 DE ABRIL

in Animações do DVD "25 de Abril, 32 Anos, 32 Perguntas"

 

FLMES SOBRE O 25 DE ABRIL


“As portas que Abril abriu” – Ary dos Santos

 

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painéis comemorativos pelo prof. Rafael Tormenta

cravo poema











oferecido à comunidade escolar


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